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31/05/2012 - 14:30
Uma parceria em prol do desenvolvimento do Estado do Pará. Assim foi definido o termo de cooperação técnica assinado nesta quinta-feira, 31/5, entre o Instituto de Metrologia do Estado Pará (Imetropará) e o Instituto de Desenvolvimento Florestal do Estado do Pará (Ideflor).
O papel do Imetropará será o de informar ao Ideflor se a auditoria independente, prevista na legislação sobre concessões florestais e no Programa Brasileiro de Certificação Florestal (Ceflor), está qualificada para tal, conforme as normas do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A auditoria será feita a cada três anos nas áreas de concessão.
O acordo foi assinado por Luiziel Guedes, presidente do Imetropará, e por Thiago Novaes, diretor geral do Ideflor, tendo como testemunhas Márcio Alfredo de Oliveira, diretor técnico do Imetropará, e Vitor Aranda, gerente técnico do Ideflor.
Já foram concedidas três áreas para a exploração sustentável de madeira em Santarém, Juruti e Aveiro, que totalizam 150 mil hectares de floresta.
Em seu discurso, Thiago Novaes disse que seu órgão é uma instituição recém-nascida, criada em 2007, com diversas atribuições na área ambiental, sendo a principal a promoção de políticas de concessão florestal. “A maioria das pessoas tem preconceito com o tema, por achar que é a venda de nossas florestas e de nosso patrimônio. Com a concessão, o patrimônio florestal continua público, mas com maior controle”, explicou. “Durante décadas, houve exploração de nossas florestas sem retorno algum para nosso Estado e municípios. Isso agora vai mudar”, completou.
Novaes explicou ainda que o principal objetivo das concessões é de verticalizar a produção, gerando empregos nas áreas a serem exploradas. “Trabalhar com concessão florestal é um desafio e agora temos um parceiro para nos ajudar, que é o Imetropará”, concluiu.
Luiziel Guedes pontuou que, aparentemente, os dois órgãos nada têm em comum. “É o objetivo de desenvolver nosso Estado que nos une. E essa parceria tem como propósito maior o desenvolvimento ambiental do Pará”, disse. “E a sociedade só tem a ganhar com esta união entre os órgãos públicos, pois sabe que terá seus interesses colocados em primeiro lugar”, finalizou.
 
Foto: Ascom/Imetropará